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Florianópolis une ecoturismo e baladas

Florianópolis é uma das cidades mais lindas do Brasil. Destino de verão, a capital de Santa Catarina multiplica-se em destinos de praia ao lado de paisagens rurais, ecoturismo de dia e baladas à noite, surfe e esportes radicais. Suas paisagens exuberantes transformam-se em lugar tranquilo para famílias com crianças, refúgio romântico para casais e ainda liberal para o público GLS: é um balneário “gay friendly”, como Paraty, no Rio de Janeiro. Outra vantagem são as hospedagens para qualquer faixa de renda: dos resorts e hotéis de luxo às pousadinhas, albergues e campings.

Entre as capitais brasileiras, somente o Rio é páreo à altura de Floripa na diversidade das belezas naturais, no conjunto concentrado de montanhas, mar, lagoas, dunas, Mata Atlântica, restingas e manguezais. Consideradas as 42 praias oficiais, urbanas ao norte e selvagens ao sul, a lista de atrações – culturais, gastronômicas etc. – é praticamente inesgotável.

Com cerca de 400 mil habitantes, a cidade começa no continente e toma a imensa Ilha de Santa Catarina, que tem cerca de 60 km de extensão. As distâncias são longas, portanto, de uma praia a outra, e os engarrafamentos são frequentes no verão. O centro histórico vale a visita: estão lá o Mercado Público, a figueira gigante da Praça 15 e o sobrado, atualmente museu, onde viveu o pintor catarinense Victor Meirelles, autor da famosa tela A Primeira Missa do Brasil, de 1861.

No miolo do mapa dos tesouros, a mancha azul que se estende para o norte é a Lagoa da Conceição, pólo formidável de lazer: passeios de barco, esportes aquáticos, bares, restaurantes, danceterias, lojas, artesanato. Povoada na Costa por moradores que se movimentam apenas a pé ou com embarcações, a Lagoa é um desses lugares especiais no mundo que fazem os urbanoides repensarem toda a forma de vida em poucos segundos, tamanho o impacto visual.

A meca dos surfistas, a Joaquina, e a Praia Mole são vizinhas da Lagoa. Da Mole, com suas barracas descoladas e ondas altas, parte a trilha para a Galheta, praia de naturismo. Ao norte alinham-se os enclaves das águas mansas e mornas (ou menos frias): Jurerê, Canasvieiras, Ponta das Canas e Lagoinha, voltadas para o continente. São áreas com farta estrutura de hospedagem e de condomínios residenciais, e também recanto preferido dos turistas argentinos. Já o sul da Ilha é mais pacato, mais rústico, quase uma zona rural, com rebanhos pastando, e mar frio por perto.

Tente reservar pelo menos quatro dias para Florianópolis, se está indo pela primeira vez. E volte: para o bistrô predileto, para a nova pista de dança, para aprender canoagem ou windsurfe na Lagoa. O mapa impresso de Florianópolis, com seus relevos, reentrâncias e enseadas, já é digno de pendurar na parede. Ver o mapa ao vivo merece estouro de rolha de champanhe, a bebida local nas praias frequentadas por celebridades.

Fonte: Site UOL Viagem